Sem apoio financeiro, Agel/Monte Cristo pode ficar fora da Superliga A
Quando a gente pensa… agora vai!
Aí vem uma notícia dessas:
A equipe goiana de vôlei Agel/ Monte Cristo pode não participar da Superliga A, que terá início no dia 14 de setembro, às 18 horas, no Ginásio Rio Vermelho, contra o SADA/Cruzeiro, de Minas Gerais. O motivo é a falta de aporte financeiro para custear as despesas com a competição, que envolvem desde contratação e pagamento de salários de jogadores e equipe técnica até estrutura. Sem os recursos, a direção do time estuda a possibilidade de transferência da equipe para municípios mineiros, como Pirapora ou Montes Claros, ou até mesmo acabar. As definições dependem exclusivamente de patrocínio. De acordo com o técnico e idealizador do projeto, Paulo Martins, para participar da maior competição brasileira de vôlei será necessário a quantia de R$ 2,2 milhões.
Segundo Paulo Martins, a Agência Goiana de Esporte e Lazer (Agel) chegou a se comprometer com o valor de R$ 500 mil para 2013, por meio do Programa Estadual de Incentivo ao Esporte (Proesporte), e mais R$ 1 milhão no orçamento de 2014. O compromisso foi firmado em junho, antes do envio de ofício confirmando a participação do time goiano na Superliga A. Com a promessa, o Agel/Monte Cristo chegou a contratar sete reforços para a equipe, além de gerente e assistente técnico, somando 36 empregos diretos no projeto.
Mas, concretamente, houve a aprovação de R$ 100 mil e acréscimo de R$ 40 mil ao Projeto Voleibol Rumo à Série A do Monte Cristo. Por causa dessa situação, a inscrição para participar da Superliga, que custa R$ 20 mil, ainda não foi feita. Os uniformes também não foram produzidos. “Aguardamos o apoio do governo e da iniciativa privada do nosso estado para definir o destino do Monte Cristo”, afirma Paulo. As inscrições para a Superliga se encerram no dia 20 de agosto. Caso, a equipe não participe, ficará suspensa por quatro anos.