Parabéns Galinho

Nesta segunda-feira, 3 março de 2008, completa 55 anos de vida, um dos maiores jogadores que esse planeta conheceu: Arthur Antunes Coimbra, o Zico, maior ídolo da história do Flamengo.

No Flamengo de 1971 a 1989, o Galinho de Quintino jogou 739 vezes, marcando 509 gols, que lhe converteram no maior artilheiro do clube. O craque, que atualmente treina o Fenerbahçe, da Turquia, ainda jogou por Udinese, da Itália, e Kashima Antlers, do Japão.

Durante estes quase 30 anos de dedicação ao clube de maior torcida do mundo, Zico foi campeão brasileiro por quatro vezes (1980/1982/1983/1987), conquistou sete vezes o Campeonato Estadual (1972/1974/1978/1979/1979 (Especial)/1981/1986), além de ter comandado a geração mais vitoriosa da história do Flamengo a levantar a Copa Libertadores e o Mundial Interclubes, ambos em 1981.

O Galinho de Quintino ainda foi ídolo na Udinese, clube para o qual se transferiu em 1983, causando revolta nos rubro-negros. Na Itália, foi ídolo, mas sua passagem não foi marcada por títulos.

Zico também foi rei no Japão, onde jogou pelo Kashima Antlers e, até hoje, é considerado por muitos como o embaixador do futebol local.

Apesar de ter todos os títulos, nem só de alegrias se constituiu a carreira de Zico. Em 29 de outubro de 1985, a fatídica entrada de Márcio Nunes, que, com os dois pés atingiu o joelho direito do Galinho, pôs o maior ídolo dos rubro-negros no estaleiro por seis meses, período em que foi submetido a diversas cirurgias.

Em 1986, um pênalti perdido contra a França, pelas quartas-de-final da Copa do Mundo, constituiu o outro grande revés na carreira de Zico.

Individualmente, também não faltam glórias ao currículo do Galinho. Zico é o maior artilheiro da história do Maracanã, com 320 gols. Foi duas vezes o goleador máximo do Campeonato Brasileiro (1980 e 1982). O Galinho liderou a estatística de gols dos Campeonatos Estaduais de 1975, 1977, 1978, 1979 e 1982.

Prova de que a majestade de Zico junto aos rubro-negros segue intacta se deu em 27 de dezembro do ano passado, quando, em um jogo beneficente que organiza todo ano, levou mais de 40 mil pessoas ao Maracanã.

Andre Isac

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