Agitação do Goiás
O Goiás está agitando assim como agitou no ano passado. Lembram?
Eis um notícia do jornal diário da Manhã de 7 de maio:
Tapetão
O Goiás pode tentar o título do Campeonato Goiano no tapetão. O vice-presidente e advogado do Goiás, João Bosco Luz, admite entrar na Justiça para tentar reverter a situação. O dirigente questiona a condição do zagueiro Jairo, que teria jogado de forma irregular, diz Bosco. “Temos três dias para tomar esta decisão; não vou falar no calor da derrota. Amanhã (hoje), com a cabeça fria, vamos decidir sobre o assunto”, diz o jurista.
A decisão do Goiás questiona o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) de Goiás, representado por Alexandre Magno, que negou no sábado o pedido de reconsideração do Goiás em relação ao efeito suspensivo concedido ao zagueiro Jairo, do Atlético, que havia sido punido pelo TJD e teria de cumprir mais uma partida das duas em que foi apenado.
O presidente do TJD, Alexandre Magno, diz que o Goiás só pode tentar recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro. “Só após o julgamento do mérito no TJD de Goiás (ainda sem data marcada)”. De qualquer forma, João Bosco diz que “vai continuar discutindo a matéria”.
No entendimento do jurista do Goiás, a decisão do tribunal goiano feriu a hierarquia de uma lei superior. “A Lei Pelé (9.615) é superior ao Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e o art. 53 § 4º da Lei 9.615 reza que o atleta suspenso naquele artigo do CBJD que só cabe efeito suspensivo quando a pena é superior a duas partidas ou 15 dias. Portanto, o jogador está irregular, porque passou por cima da Lei Pelé”, entende João Bosco Luz.
Perdeu o título e não entrou na justiça.