Análise da entrevista de Hélio dos Anjos

Repercutiu bastante a entrevista do técnico Hélio dos Anjos, depois do jogo contra o Salgueiro, na última sexta-feira.

Ele disse muitas verdades, foi bem em uns pontos e mal em outros.

Foi bem ao admitir que pegou pesado nas entrevistas anteriores, onde disse que o time não estava tendo personalidade e que faria mudanças radicais. Resolveu recuar e apoiar o grupo. Fez o certo.

Sobre os protestos de torcedores ele não gostou, mas respeitou, disse que a manifestação foi um reflexo das declarações de dirigentes (Sizenando chamou o time de frouxo).

Foi mal ao dizer que isso não acontece no Goiás. Já cansei de ver protestos de torcedores esmeraldinos no aeroporto, na sede, no CT, tocedores jogando calcinhas, pipoca e até frango já foi presenteado para um goleiro.

Certos, errados, justos ou inoportunos, protestos acontecem em qualquer time de massa.

Hélio expôs algumas situações, até então desconhecidas do grande público. Que o clube é sujo, não varrem o pátio, entra quem quer e que é muito aberto.

Declarações que podem ser verdadeiras, porém desnecessárias, que denigrem a instituição e humilham os torcedores.

Na boa… O que temos a haver com isso? Essas situações não poderiam ser expostas internamente?

Hélio também disse que gosta de trabalhar em times onde se sabe quem manda.

Então, “meu caro Watson”, é elementar que ele tem dúvida de quem manda realmente no Vila. Ou quem fala que manda na verdade não apita nada.

O treinador também disse uma frase importante: “Os dirigentes devem administrar o clube como administram as suas empresas.”

Resumindo, depois de terem chamado de frouxo o time que ele comanda, Hélio deu o troco, expôs a falta de competência e a frouxidão daqueles que comandam o Vila.

Aí a entrevista:

Andre Isac

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