As vitorias na Copa das Confederações e Manifestações
O povo estava descrente, calado, levando rasteiras daqueles que deveriam lhes defender.
Nem o garoto de ouro Neymar conseguia jogar. O Brasil fracassava diante das grandes seleções.
Mas eis que em Goiânia nasceu a esperança.
Um aumento no preços das passagens de ônibus enfurecia o povo. A mobilização na capital goianiense precedeu as outras em outras cidades brasileiras.
A Seleção chegava em Goiânia para treinar, a preparação era para enfrentar a França. Felipão corrigia o posicionamento e definia o time que quebraria o tabu contra os franceses e que depois emplacaria duas vitorias na Copa das Confederações.
O povo se mobilizava, os poucos centavos de aumento das passagens, acendia a chama de outras reivindicações como os gastos superfaturados para sediar a Copa e a PEC 37, a PEC da corrupção, que tramita no congresso.
Neymar voltou a jogar bem. O trabalho de Felipão começou a surtir efeito. Os jogadores se uniram e voltaram a jogar representando a pátria, sentimento demonstrado desde a execução do hino nacional.
O povo depois de vaiar a presidenta apoiava a seleção, mostrando exatamente o que queria sem confundir as coisas.
Jamais os políticos de um país passaram tanta vergonha em um evento, como estão passando agora. O povo desmascarou o “faz de conta” preparado para a imprensa internacional. O mundo está vendo como somos tratados por aqui.
Os políticos, com medo do povo, mostraram servico, atendendo algumas reivindicações.
Mas as Copas, das Confederações e das Manifestações, estão ainda distantes de ser conquistadas.
Precisamos melhorar para ganhar da fúria espanhola. Precisamos lutar para vencer a fúria da corrupção.
Queremos uma seleção forte, mas acima de tudo uma nação mais justa. Onde nossos governantes trabalhem pela segurança, educação, saúde e tudo que envolve o bem-estar do povo com a mesma eficiência e rapidez que estão preparando a Copa.