Covardia
A diretoria do Goiás deixou de pagar os jogadores que foram afastados no início mês de Junho. Corajosamente o volante Cléber Goiano, desabafou aos veículos de imprensa que o procuraram. Cléber disse que o Goiás não vem pagando os salários dele e dos demais atletas que estão treinando em separado. O jogador não descarta a possibilidade que essa prática seja para forçar um pedido de rescisão por parte dos atletas prejudicados. Cléber afirmou que já são quase três meses sem receber e a diretoria não dá satisfação.
Procurado pela Rádio 730, através do repórter Bruno Daniel e do comentarista Charlie Pereira, o vice-presidente de futebol do Goiás, Edmo Pinheiro, preferiu não falar do assunto. O que me estranha é que Edminho havia prometido ser transparente nas ações do Goiás. Meteu a boca no trombone, detonando, criticando e denunciando as ações da gestão de Raimundo Queiroz. Mas agora se esquiva quando a notícia é ruim para o lado dele.
Pensando bem ele não deveria falar mesmo, não teria o que dizer, não poderia justificar o injustificável. Não teria como explicar, tamanha covardia e falta de ética, que está fazendo com profissionais contratados pelo Goiás.
Hoje a diretoria efetuou o pagamento de uma das folhas atrasadas para evitar algum pedido de rescisão indireta de contrato. Pelo jeito, eles vão deixar sempre duas folhas em atraso, para evitar o terceiro mês. A prática pode parecer comôda, mas não deixa de ser ilegal, pois pagar uns em dia e outros não, é passível de punição em caso de fiscalização ou denúncia no Ministério do Trabalho.
Aviso
São sem efeitos as reclamações de qualquer pessoa aos meus superiores sobre a minha conduta jornalística. Não dou o direito a ninguém de me censurar a dizer o que penso e de me dizer o que é ou não notícia. Preparado para qualquer consequência, é assim que sou e sempre serei. Não abro mão do meu direito de chegar em casa de cabeça erguida.
Garanto aos dirigentes do Goiás, que não calarei minhas críticas quando estiverem errados, e também ninguém me amordaçará em defendê-los quando achar que estão sendo injustiçados.