Em nova realidade, ganhando menos, Mano Menezes tenta recuperar espaço no Internacional

 

Foto: Ricardo Duarte/Internacional

Mano Menezes é o novo técnico do Internacional.

Ex-Seleção Brasileira, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Grêmio, Bahia e Cruzeiro. 

Três vezes campeão da Copa do Brasil, cinco estaduais e duas Séries B.

Dono de um currículo vitorioso, mas que há algum tempo tinha saído do “radar” dos principais clubes brasileiros.

Estava na lista dos “esquecidos”, junto com Felipão, Renato Gaúcho, Vanderlei Luxemburgo, Fernando Diniz…

Tinha um tempo que Mano Menezes era da primeira prateleira de treinadores do Brasil.

Depois da última passagem pelo Palmeiras, em 2019, o mercado de Mano Menezes caiu bastante.

Em 2020, no embalo de Jorge Jesus, os times passaram a trazer estrangeiros e muitos treinadores brasileiro perderam espaço.

Mano Menezes foi um desses.

“Desceu uma prateleira” e foi para o Bahia em 2020.

O trabalho não foi bom, durou cerca de três meses.

Foi para o exterior, Al-Nassr, da Arábia Saudita, onde ficou até setembro do ano passado.

Mano Menezes, que teve salários altos, comissões técnicas gigantes, acerta agora com o Internacional em outra realidade.

Com ele chega apenas um auxiliar técnico. Preparador físíco, analista de desempenho e preparador de goleiros serão os da comissão permanente do clube.

Contrato de 7 meses, sem multa rescisória. Algo que ele não aceitaria há 3 anos.

O que devem pagar para ele e o auxiliar, cerca de 350 mil reais, é inferior ao que ele, durante muitos anos, já recebeu sozinho. Como no Cruzeiro e Palmeiras em que ganhava cerca de 700 mil reais por mês.

O salário dele também será menor do que ganhava o recém demitido Alexander Medina.

Mano Menezes terá que mostrar algo novo e provar o seu valor como técnico de ponta no mercado que hoje é dos estrangeiros.

Andre Isac

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