Encima do muro

Há alguns anos tive o prazer de conhecer uma grande figura do futebol goiano. Me refiro a Flávio Santos, ex-jogador, dizem que era bom, não sei em que time jogou, mas com certeza não era dos melhores, virou comentarista. Trabalhou em várias rádios de Goiânia, a sua marca era cumprimentar os seus ouvintes com o “torcida amiga”.
Ser comentarista parece fácil, mas não é, pode até ser cômodo em algumas situações. Ouvintes, telespectadores e leitores esperam uma posição. Ás vezes as questões são muito complexas. Esse é por exemplo do clássico deste domingo entre Vila Nova X Goiás. Quem vencerá? O time limitado, sem Roni, que tem garra, apoio da torcida e a empolgação de estar conseguindo uma classificação quase impossível? Ou vence o time mais experiente, muitas vezes vacilante, que tem jogadores com a qualidade de Fernandão, Felipe e Rafael Moura?
Voltando ao Flávio Santos, no dia em que ele viveu uma situação dessa ele disse: “Torcida amiga, nesse jogo, pode dar Goiás, pode dar Vila Nova ou pode dar empate”

Eu fico com o empate

Andre Isac

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