Galo Mineiro: o problema não está nos técnicos

Cuca assume o Atlético/MG

Contratações de peso, bons salários, estrutura de 1º mundo, grande torcida, imprensa forte e grandes patrocinadores.

O que falta para o Atlético Mineiro decolar?

Depois de Celso Roth e Vanderlei Luxemburgo, a máquina de triturar técnicos agora queimou o filme de Dorival Júnior.

Mais um grande treinador não deu conta do Galo.

Dorival Júnior chegou ao Atlético-MG no fim de setembro do ano passado, para substituir Vanderlei Luxemburgo, atual treinador do Flamengo. Naquele momento, faltavam 14 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, e o Galo estava na zona de rebaixamento. Com um aproveitamento de 57% dos pontos, Dorival teve sete vitórias, três empates e quatro derrotas, números que livraram o time da degola e ainda garantiram uma vaga na Copa Sul-Americana de 2011.

Neste ano, o Galo de Dorival foi eliminado na Copa do Brasil pelo Grêmio Prudente (atual Grêmio Barueri) e perdeu a final do Mineiro para o rival Cruzeiro. No Brasileirão, é o 13º colocado, após 15 rodadas. No total, Dorival Júnior comandou o Atlético-MG em 50 jogos, com 25 vitórias, dez empates e 15 derrotas – um aproveitamento de também 57%.

Dorival agora deve ir para o Internacional.

E no Galo, para o lugar de Dorival Júnior, foi anunciado o paranaense Alexi Stival, o Cuca, que estava sem clube, desde que deixou o Cruzeiro, em junho passado.

O problema do Atlético Mineiro é contratar demais e sem critério. Se não tiver um planejamento à longo prazo Cuca será o próximo da estatística.

Andre Isac

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