Goiás entra despreparado no Brasileirão, derrota não surpreende.

Foto: Felipe Dalke | Coritiba

A estreia do Goiás com derrota, 3 a 0 para o Coritiba, era previsível.

A verdade é que o time não chegou pronto para a estreia no Campeonato Brasileiro. As falhas de planejamento são gritantes.

“Ah mas e os desfalques?” Verdade, foram sentidos, principalmente, porque o elenco é curto.

E o treinador ainda é o interino.

A justificativa do presidente Paulo Rogério para não contratação do técnico é aquela, cansativa.

Que só vai trazer treinador que venha e resolva.

Como se alguém contratasse técnico para não resolver.

E teve todo tempo do mundo para encontrar o nome ideal. 

Perdeu tempo negociando com Dorival Júnior.

Depois “procurando” um treinador estrangeiro.

Trouxe Paulo Autuori para cuidar do departamento de futebol e trazer reforços.

Divergiram em quase tudo. Dos containers de viagem, reforços ao técnico Bruno Pivetti que caiu junto com Autuori.

Pensamentos tão diferentes que, incrivelmente, não foram percebidos nas conversas pré acerto.

Nenhum reforço de peso contratado.

Luan Dias e Dadá Belmonte reservas na Série B  do ano passado.

Douglas Silva do Iporá, Renato Júnior do Água Santa e Luiz Filipe do Atlético-MG. Só o Sidnei é experiente.

A primeira janela de contratação termina nesta terça (12/04).

Depois, pra contratar, só em 18 de julho, às vésperas da 18ª rodada, praticamente um turno.

O melhor que o Goiás pode fazer é contratar um treinador. 

Alguém com experiência de Série A, que os jogadores respeitem, que extraia tudo que o time possa dar.

Andre Isac

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