Goiás oferece uma fortuna para não cair
Sem dinheiro não ganha jogo |
A diretoria do Goiás ofereceu uma premiação, de R$ 1 milhão, aos jogadores, pela permanência na Série A.
Mas deixar o time na Série A não seria obrigação?
Vamos analisar a notícia:
O “Bicho”, a premiação por vitória ou objetivo, é da cultura do futebol. É como sempre digo, jogador é pago para perder, e para ganhar tem o bicho.
Não sou contra, apenas acho que na maioria dos casos, ou em todos, os times se tornam reféns dessa situação. Uma alta premiação não é garantia de conquista de resultado, mas, podem ter certeza, na ausência de premiação o resultado não será obtido.
É como se fosse uma norma oculta, um padrão, que os jogadores seguem. Há uma tentativa por parte dos atletas quase que obsessiva em busca de dinheiro. É uma “pedição” danada.
Também tenho que ver pelo lado deles, a carreira é curta, em média 15 anos, e o futebol necessita de muita dedicação, que muitas vezes os impede de estudar e de ter um plano “B” na hora em que pendurarem as chuteiras.
E os dirigentes? Esses também não são santos. Se puderem, passam a perna mesmo. É um jogo de interesses, é cobra engolindo cobra.
Ah! E ainda tem os empresários… Que são intermediários do futebol. Exageradamente, na minha opinião, mal vistos. São úteis aos jogadores. Recebem muito bem para defender os interesses dos seus contratados juntos à cartolagem.
À margem disso está o torcedor, que ama o time, que paga ingresso, que se alegra, se entristece, que veste a camisa.
É por isso, que há algum tempo não me preocupo mais com notícias financeiras de clubes. Se estão devendo, quanto ganham, quanto pagam, se fulano deixou dívidas ou dinheiro em caixa, não é problema meu. O trocedor gosta de saber as coisas do futebol do seu time. Eles (dirigentes e jogadores) que se entendam, relato os fatos, comento, cobro um bom futebol.
E por falar em bom futebol: Pagando ou não 1 milhão, rebaixando ou não, ganhando ou não a Sul-Americana, esse time de 2010 é o pior que eu já vi no Goiás.