Logo o Neymar?
A nova comissão técnica da Seleção Brasileira não está apresentando, pelo menos nos discursos, algo novo para a Seleção Brasileira.
Gilmar Rinaldi e Dunga demonstraram nas entrevistas que estão mais preocupados com o que a Seleção tem de melhor: Neymar.
Gilmar criticou a forma de apoio a Neymar antes do jogo contra a Alemanha, onde cada jogador entrou em campo com bonés escrito “Força, Neymar”. Ele preferia um “Força, Bernard”.
Ora bolas, que bobagem. Para começo de conversa os jogadores só souberam quem iria jogar no dia do jogo. Como confeccionariam um boné? O “ex-empresário” deveria era lembrar que a estratégia do treinador é que foi equivocada. Uma declaração dessa só desvia o foco do péssimo trabalho feito por Felipão.
Dunga também implicou com o jogador, que pintou o cabelo durante a Copa.
E daí?
Neymar é a maior revelação do futebol brasileiro nos últimos tempos, desde 2009 ele troca de penteado e cor de cabelo como troca de roupas. Isso não vem impedindo que ele seja um jogador determinado, bom de grupo, obediente taticamente e que faz a diferença na maioria dos jogos.
Dunga não quer que ninguém apareça mais do que o outro no grupo. Tudo bem, legal. Mas será que ele vai se vestir novamente como se estivesse em um baile de carnaval? Na entrevista para o Fantástico ele disse que vai depender do “momento”. Então o Neymar não pode usar um boné escrito Neymar e ele pode se vestir como quiser?
Pelo jeito Neymar não terá vida fácil na Seleção Brasileira. Dunga é carrancudo. Até hoje não admite que errou ao não levá-lo para a Copa de 2010. E não aparenta concordar que ele seja imprescindível.
Neymar não foi, não é e nem será em nenhum sentido, problema para a Seleção.
Dunga já começa no caminho errado.
O Brasil precisa é evoluir taticamente, e disso o Dunga não falou até agora. Pelo contrário, ele disse que o futebol não mudou. Seguindo essa linha ele vai fracassar.
Acabou a época do volante “Brucutu”, do meia que não marca e do centroavante paradão na área. O futebol mudou e muito.