A retomada das obras no Centro de Excelência
Em 2006, demoliram o Estádio Olímpico sem nenhum respeito à história do palco que nasceu o futebol goiano.
Diziam, que a obra de um complexo esportivo seria na mesma velocidade da demolição.
O dinheiro vinha do Governo Federal, caberia ao estado comandar a obra. Entre superfaturamentos e projetos inexistentes a justiça embargou a obra e bloqueou o restante do dinheiro.
O projeto foi lançado pelo atual governador, que culpa o seu sucessor Alcides Rodrigues (na época aliado e hoje rival) pelo fracasso e a paralização das obras.
Marconi pode até não ser o culpado pelo atraso. Mas é o responsável. Tinha a obrigação de resolver o embróglio.
Nesta segunda-feira, o governador visitou o que ficou conhecido como “Buraco Olímpico” e anunciou que em uma ano pretende inaugurar o tão sonhedo Centro de Exelência do Esporte. A previsão total de investimentos é de aproximadamente R$ 60 milhões, divididos na construção do laboratório, do parque aquático e do Estádio Olímpico.
A primeira etapa, cuja licitação já foi publicada, é a conclusão do laboratório com as quadras de vôlei e basquete. Os recursos – no valor de R$ 7,9 milhões – já estão assegurados. Até dia 15 de julho, o governo abrirá licitação para a construção do Estádio Olímpico, orçado em R$ 43 milhões.
O que aconteceu com o Estádio Olímpico nesses anos é inexplicável. Foi de uma inoperância política que justifica o estado ter perdido a sede da Copa para Mato Grosso.
Agora parece que vai. Tomara que dê certo. Não comemoro ainda. Há muito a ser feito.
O que foi gasto em vão deve ser apurado pelas autoridades e os responsáveis punidos.
O governador anunciou ainda que vai reformar o Autódromo.
Passou da hora.
Marconi disse que a quantia investida para ter a Seleção Brasileira em Goiânia, foi ínfima em relação ao que outros estados estão gastando com a Copa e que fará o possível para, quem sabe, sediar treinos da Seleção em Goiânia para os jogos da Copa.
A Seleção Brasileira deve optar pela Granja Comary.
Goiânia deve receber outra grande Seleção. O que é o mínimo pela tradição esportiva do estado.