Sobre Vasco e Fluminense
“Art. 89. Em campeonatos ou torneios regulares com mais de uma divisão, as entidades de administração do desporto determinarão em seus regulamentos o princípio do acesso e do descenso, observado sempre o critério técnico.”
A Lei Pelé sepultou a virada de mesa em 1998.
Mas de 99 para 2000 ainda deram um jeitinho, na famigerada Copa João Havelange, e colocaram o Fluminense, campeão da Série C, no módulo correspondente ao da Série A. No ano seguinte com a volta do Brasileirão, ficou tudo por isso mesmo.
Foi por isso que na boca do povo o Flu devia uma Série B. Agora vai pagar.
Nos últimos 10 anos é comum vermos times grandes frequentando a Série B.
E é muito bom isso. Valoriza a segunda divisão, aumenta a receita dos pequenos e mostra que o tão criticado futebol brasileiro tem credibilidade.
Aos que ainda tentam acreditar em “teorias da conspiração” está aí a prova.
Agora, como explicar o Campeão Brasileiro do ano passado caindo?
Com todo respeito aos tricolores, mas o Fluminense/Unimed é uma mentira da mesma proporção que foram Corinthians/MSI, Palmeiras/Parmalat.
Patrocinadores que compartilham a gestão, interferindo em decisões importantes como a contratação de jogadores e indicação de técnicos.
Tem hora que dá tudo certo, com a conquista de títulos tudo é lindo.
Mas há o momento em que a onda destrói o castelo de areia. Aí o clube descobre que não evoluiu, que não revelou jogadores e não buscou outras fontes de receita.
Muricy Ramalho, em 2011, ao pedir demissão do Fluminense, alegava que o Clube não investia em estrutura, só no time.
Rebaixamento para aprender.
Vasco
O Vasco, administrado por Roberto Dinamite, é uma bagunça.
Um time que não paga em dia e que deixou faltar até água para os seus jogadores não é digno de uma Série A.
Rebaixamento para aprender.