Dirigente fala bobagem e toma resposta de treinador

Domingo, depois do empate com o Vasco o técnico Hélio dos Anjos desabafou:

“Tem gente dentro do clube que fica dando entrevista e enchendo o saco, sem saber o porquê tirei um jogador e outro. Dirigente quando pega microfone é uma tragédia.  Um menino que vem de 15 jogos seguidos, precisa de descanso. As pessoas têm que entender como é feito o futebol. Tenho 30 anos de futebol sei o que estou fazendo. Ele fala o quer e eu também, simples”.

E ele tem razão. Na sexta-feira, na rádio 730, Sérgio Rassi deu mais uma entrevista desastrosa.

Vamos às frases e análises:

“Harlei, estou preocupado com algumas situações no clube. Primeiro lugar, não podemos jogar sem alas.” – Ué, presidente? Por que não contrata?

“Segundo lugar, não agüento mais ver o Goiás levando gols de bola parada, em cruzamentos para a nossa área. Principalmente essa bola que vem lançada no meio da área, meio que frontal” – Pois, é. Foi a PRIMEIRA VEZ em 2015 que o Goiás tomou um gol assim. Outros 3 gols de “bola parada”, contra o Atlético, Crac e Trindade não foram frontais.

“Aqueles atletas que estão se mostrando desinteressados com o clube, que sejam, de uma maneira quase imediata, afastados do clube, porque são jogadores que estão pensando em outras equipes, em outros contratos e não estão se dedicando mais da mesma forma que se dedicavam ao clube. Tem de colocar alguém que queria, de fato, suar a camisa e dar o seu máximo”. – Ele estava falando de quem? Do esquerdinha? Por que não rescinde com ele logo?

Hélio dos Anjos está certo.

Isso já havia acontecido com Wagner Lopes.

Não é bom para o comando do treinador ter um o trabalho questionado publicamente por que não conhece futebol.

Poderia gastar a sua energia idealizando um melhor plano de sócio torcedor e buscando um patrocinador máster para o Goiás.

Andre Isac

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