Mancini deixa o América e assume o Grêmio, fez a coisa certa?
Foto: João Zebral / América |
Depois de 4 meses Vagner Mancini deixou o América-MG, resolveu aceitar uma proposta do Grêmio.
Lá vinha fazendo um bom trabalho, 21 partidas, sete vitórias, nove empates e cinco derrotas, na 11ª posição do Brasileirão.
Com certeza conseguiria atingir o objetivo de permanecer na Série A. Tinha uma situação tranquila e agora vai para o penúltimo colocado do Brasileirão.
O presidente do América, Alencar da Silveira Jr., afirmou foi pego de surpreso com o pedido de demissão, não acreditava que Mancini sairia.
Nas redes sociais entre torcedores e jornalistas foi recorrente ver críticas sobre a opção de Mancini. De que ele defende a estabilidade dos técnicos e largou o Atlético-GO e agora o América-MG na mão. Que está indo para um time que está rebaixado.
Mas e aí, Vagner Mancini tomou a decisão correta?
Primeiro vejamos, ele tinha pouco mais de 2 meses acordados com o América, nem contrato tinha.
Aí chega um clube grande e lhe oferece o triplo, 1 anos e três meses de contrato com multa se for demitido e bônus para escapar do rebaixamento.
“Ah mas se ele cair para a Série B?” Se rebaixar é porque o barco já estava afundando e ainda terá mais um ano de contrato. Se evitar o rebaixamento terá feito o que Felipão não deu conta e vira herói.
Proposta financeira e profissionalmente melhor.
E por que “cargas dágua” ele deveria permanecer no América?
Qual estabilidade e perspectiva o time mineiro lhe dava?
Ele deveria sacrificar a própria vida profissional e financeira pela estabilidade da classe dos treinadores, que fazem os “comuns acordos” depois que surgiu uma regra para lhes proteger?
Mancini fez a coisa certa.