Até quando? 2015 começa com brigas de organizadas.
Aconteceu o esperado.
Corinthians x São Paulo, pela Copa São Paulo de futebol Júnior, já era considerado um jogo de risco. Por isso foi marcado em Limeira.
Em outras palavras, a Federação Paulista quis dizer “Já que o podemos com eles vamos fugir deles”.
A “medida de segurança” serviu foi de estímulo para os marginais.
Na ida, as torcidas não deixavam entrar mulheres e crianças nos ônibus das organizadas.
Depois do jogo teve confronto.
Típico desse pessoal, que em grupo, se diverte enfrentando os grupos “rivais”. O desrespeito ao torcedor adversário, as brigas, os chingamentos são os lemas dessa gente. O futebol é só um detalhe. Se perderem em campo e ganharem no braço eles ficam satisfeitos.
O que estamos vendo é a inversão dos valores. Se o confronto acontece ainda culpam a falta de eficiência da polícia.
E o pior é que isso não mudará tão cedo.
Torcer por um time de futebol é uma ação individual. A existência de grupos organizados de torcedores é desnecessária e vem se mostrando prejudicial.
As organizadas nasceram com boas intenções, mas no geral perderam a sua essência ao longo do tempo.
Se jamais tivessem existido, quantas vidas teriam sido poupadas e quantas famílias teriam continuado frequentando estádios?